Não sei porque lembrei disso hoje…

Em janeiro, fui vizitar um casal de amigos meus, Eric e Vanessa, que acabara de ganhar seu primeiro herdeiro, Pedro Henrique (nome de imperador). Fiquei por lá um bom tempo, até chegar um casal de amigos deles.

Como o amigo deles era turco, e não falava português, começaram a conversar em inglês. Como meu inglês não é “muito excelente” fiquei “sobrando” na conversa. De vez enquando alguém parava para me explicar do que estavam falando. Mas muita coisa conseguia entender pelo contexto e por algumas palavras.

Um ponto da conversa que compreendi bem foi a dificuldade do turco para aprender português. Ele morava no Brasil há alguns meses, pelo que entendi, mas não se adapatava de jeito nenhum ao nosso idioma.

Naquele dia, fui embora pensando: claro que ele não aprende, sempre há alguém para falar inglês com ele. O cara nasceu falando turco, precisa aprender português, mas conversa com todo mundo num terceiro idioma. Ele não compara diretamente as palavras que nasceu falando com as palavras com as quais interage no dia a dia sem usar uma palavra “internacional” no processo. Ou seja, é a tradução da tradução. E dessa forma é difícil aprender qualquer coisa.