Sexta-feira recebimeu ingresso para o show do Iron Maiden.

Isso me lembrou de um encontro de motocicletas ocorrido em 1998, no Parque da Uva, em Jundiaí. A banda de uns amigos nossos, Fistt (anida chamada de Fistt Cuffs), tocaria no evento. Era uma noite fria de sábado (não me lembro o mês). Alguns pularam  o muro do recinto, outros o pessoal da banda pôs para dentro e uns dois pagaram o ingresso. Na época deveria custar uns R$ 2,00 ou R$ 3,00 a entrada, mas eramos todos duros. Mas além do mais valia a emoção de não pagar.

Antes do Fistt Cuffs, tocava uma banda que não me lembro o nome. Interpretando sucessos de várias bandas do Heavy Metal. Uma das músicas que executaram naquela noite me chamou muita atenção. Era uma do Iron Maiden que já tinha ouvido, mas nunca prestei atenção: Run to the Hill. Embora conhecesse o trabalho do conjunto britânico na época, só valorizava grandes hits como The Number of the Beast e Two Minuts to Midnight.

Uma música com várias notas altas, que conta o ponto de vista dos índios da América do Norte sobre a conquista do Oeste pelo povo estadunidense. Embora um tema muito desumano, um som muito empolgante. Certa vez vi um depoimento de Bruce Dickinson, no canal VH1, explicando que o sucesso desta música era o mesmo de My Way: as notas altas.

Espero vê-los tocando Run to the Hills dia 26, se não peço meu dinheiro de volta.