E, de novo, furou o pneu da minha bicicleta
Segunda-feira, precisei novamente ir a São Paulo. Tentei novamente incluir um trecho a pedal no percurso. Como não havia estação de bicicletas próximo ao local do meu compromisso, acabei desencanando.
Mas outros compromissos surgiram ontem. Um de manhã no centro. Outro quatro horas e meia mais tarde, no Itaim Bibi. E, após o almoço, sentei-me na praça Roosevelt para aproveitar o Wi-Fi. (Isso mesmo, sentei de baixo de um Sol de 40°C só por causa da internet grátis!). Mas não fiquei muito por ali. Não por causa do Sol, e sim por causa da estação de bikes. Resolvi antecipar o meu trajeto (planejado para ônibus) e escolhi uma bicicleta.
Augusta, Paulista, Nove de Julho, São Gabriel, Joaquim Floriano, João Cachoeira, Nove de Julho de Novo, Faria Lima, Cidade Jardim, até o Parque do Povo. Devolveria a magrela na rua João Cachoeira, mas não encontrei a estação. E a do parque, estava lotada e meu tempo esgotando. Contatei o SAC da Sampa Bike. Recebi mais quinze minutos e instruções para encontrar a estação mais próxima com vagas livres. Com tempo de sobra: consegui até trocar de camiseta para o compromisso.
Hoje novamente fui até a Capital, num local a poucos metros da Estação Vergueiro. Então o único trecho programado sobre duas rodas seria em Jundiaí. Deixei minha bicicleta na academia que frequento, próxima à estação da CPTM. Isso economizou muito tempo do começo da minha viagem. Então, para “queimar esta sobra, chegando na Luz, embarquei na linha Amarela, ao invés da Azul (onde fica a Estação Vergueiro). Percorreria a Avenida Paulista de ponta a ponta, como sempre faço quando estou adiantado.
Saindo do metrô, na Consolação, estava tranquilo. Mas quando cruzei a Augusta, a vontade de pedalar surgiu irresistivelmente. Com meu 4G, localizei uma estação de bikes atrás do MASP, onde retirei a última unidade disponível.
Segui pela Paulista e pela Bernardino de Campos. Na Vergueiro, finalmente, peguei uma das polêmicas ciclo-vias vermelhas. Desci até o cruzamento da Noé de Azevedo com a Lins de Vasconcelos. A ciclovia acabava em frente à Estação Vila Mariana.
Retornei pela Vergueiro. Segui em direção à Sé. Acreditava que havia uma estação do Sampa Bike na Praça da Liberdade. Não havia. E nem na praça João Mentes. A mais próxima ficava na Bela Vista, entre a 23 de Maio e a Brigadeiro, não muito longe do meu compromisso (para o qual já estava sem sobra de tempo).
Troquei de camiseta. Vesti uma calça por cima da bermuda. Cumpri meu compromisso. Embarquei na Vergueiro. Baldeei na Luz e em Morato. Cheguei em Jundiaí. Caminhei até a academia. Treinei. E na hora de ir embora, não sei se foi hoje cedo, se foi ontem, ou mesmo se alguém fez por malvadeza, mas, pela quarta vez, encontrei o o pneu traseiro assim: