O Plenário não fica na cúpula invertida
Destino de hoje: Esplanda dos Ministérios, Congresso Nacional e Praça dos Três Poderes.
Saí cedo do albergue com dois concurseiros que também íam para a Esplanada. Fomos até a rodoviária do plano piloto no ônibus 143 (o único que passa por aqui). Atravessamos a rua e chegamos à Esplanada dos Ministérios.
A primeira parada foi na Catedral Metropolitana. E um dos dois seguiu seu caminho.
A igreja não tem o tamanho de uma grande catedral, mas é linda. Cheias de anjos pinduradas no teto.
Depois caminhamos até o Palácio Itamaraty. E o concurseiro que sobrou pirou. Não pela pelo desenho dos arcos ou pelo magnífico jardim aquático do espelho d’água, mas pelos salários pagos pelo Ministério das Relações Internacionais. Eu gostei mesmo do jardim e do desenho arquitetônico.
Em seguida o prato principal do dia: o Congresso Nacional.
Pode falar o que quiser das pessoas que todos nós colocamos lá dentro, mas o prédio é incrível. Tanto por fora quanto por dentro. E a cada meia hora tem um passeio guiado pelas duas casas. Começando pelo salão verde, passando pelo Gabinete da Presidência da Câmara. Indo para o salão azul. E, através de uma galeria chamada Túnel do Tempo para conhecer os jardins subterrâneos do Senado e conhecendo o mobiliário do antigo plenário carioca da casa.
Depois, uma pergunta que faço desde criança, finalmente foi respondida: o plenário da Câmara não fica dentro da cúpula invertida. Segundo o guia do passeio, a cúpula é apenas “cenográfica”.
A do Senado não chega a ser totalmente “cenográfica”. Embora o plenário não fique dentro dela, ela serve de teto para o plenário.
Acabado o passeio guiado pelo Congresso, era hora de ir para a Praça dos Três Poderes. Começando pelo Supremo Tribunal Federal, fui até o Panteão dos Heróis da Pátria (que estava fechado para reforma). Desci o barranco até a base do mastro da bandeira. Subi até a Chama da Eterna Liberdade.
Depois caminhei pela árida Praça dos Três Poderes. Fotografei um monumento que está na capa de vários álbuns de família.
No Planalto uma decepção: não se pode nem passar pelo espelho d’água para ir até a recepção. Visitas lá, só no domingo, quando vou embora.
No supremo, as visitas são aos sábados.
Voltei pelo outro lado da Esplanada dos Ministérios. Passei pelo Ministério da Justiça e por uma exposição da marinha num dos prédios do Ministério da Defesa.
Depois dei um tempo delo medonho centro de Brasília. O lugar é muito feio. Mais feio que o entorno da Estação da Luz. Nem tive coragem de andar com a câmera na mão.
Voltar para o albergue é práticamente uma “decisão definitiva”. O lugar é tão longe de tudo que quando se vem pra cá não se tem pra onde ir. Então voltei eram quase cinco da tarde, exausto.
Postei várias fotos aqui hoje. Mas estas são apenas uma parcela do que vi hoje. Quem quiser ver o passeio completo, pode dar uma olhada no Flickr.