Hoje fui ao Zoológico de Brasília. Tirei dezenas de fotos de praticamente todos os bichos. Mas uma em especial fez ententender algo.

Mico-Leão-da-Cara-Preta e Mico-Leão-Dourado

Os dois Micos-Leões juntos, o de Cara-Dourada e o Dourado. A foto não está totalmente focada. Mas foi um momento único. Eles se juntaram e em seguida se separaram. Se não apertasse o botão no instante exato, talvez ficasse lá por muito tempo até a cena se repetir.

É isso que um passeio, em qualquer zoológico do mundo, com uma câmera na mão, tem de tão especial: o exercício de timing. Paciência para esperar o momento exato. O enquadramento e a situação perfeita. Às vezes tendo de mudar o ISO da câmera rápidamente para não ficar um clarão branco ou um breu total.

Foco automático é um problema, no momento exato a câmera pode não estar pronta. Mas a chance é única.

É diferente de fotografar objetos, lugares ou mesmo pessoas. Objetos e lugares, se errar, ainda mais na era das máquinas digitais, é só apagar e tentar de novo. As pessoas interagem com a câmera, elas procuram a lente.

Mas animais são dinâmicos e sem compromisso. Eles não param. Não posam. Quase sempre fogem quando percebem a presença humana. É você que tem que capturá-los., Mesmo que sejam os bichos de estimação. É trabalhoso, mas é gratificante.

Hoje, blog, coloquei apenas essa foto. A foto com a qual entendi porque, depois de Berlin, fui ao zoo de São Paulo e ao de Brasília e pretendo ir a todos que eu tiver oportunidade.

O passeio completo está no Flickr.