Windows 10, um retrocesso
Dois anos e meio atrás, falei do meu primeiro contato com o Windows 8 e suas inovações. Comparei o lançamento a outros momentos na história do sistema operacional. Embora na época me causara muita estranheza aquele novo visual, eu estava otimista e não demorei muito a me acostumar e a gostar dele (achei até desnecessária a atualização que trouxe o botão Iniciar de volta).
Quando o Windows 8 saiu eu pensava nele como um sistema transitório. Ele era bem diferente dos seu antecessores, mas não diferente o suficiente. Pensava nele como uma etapa transitória e já imaginava como seria a 9ª edição do programa.
Pois bem, “por alguma razão que um dia a ciência há de explicar” a Microsoft pulo o Windows 9 e ontem disponibilizou gratuitamente a atualização para o Windows 10. De novo, a principal mudança que senti logo de cara foi o novo menu Iniciar: uma mistura dos grandes ícones da última edição com a lista suspensa, presente desde o Windows 95. Também sumiram com o menu lateral direito, aquele que aparecia sempre que se posicionava o mouse próximo ao relógio (outro prático recurso que desapareceu).
Comparando as impressões iniciais que tive com o Windows 8 e com o Windows 10 concluo que essas duas versões tiveram seus lançamentos invertidos. Lembro-me que dois e meio anos atrás, muita gente ficou insatisfeita com as inovações apresentadas pelo sistema operacional, por isso o retrocesso na atualização de ontem.
Sei que logo me acostumarei com o Windows 10. Mas espero que daqui alguns anos, a próxima versão do sistema seja mais parecida com a anterior do que com a atual.