Antes de seguir para a última etapa da minha viagem, dormirei mais uma noite em Cusco.

Voltando à cidade, saí para almoçar e me lembrei do que esta cidade tem de pior: não importa onde você vá, tem sempre um monte de gente querendo obrigar-lhe a comprar algo. Seja ‘inka masaje’ ou um pacote para Machu Picchu, pinturas ou brinquinhos da Pacha Mama. Qualquer coisa que você consiga imaginar, alguém insiste para você comprar. Até uma barra de maconha me ofereceram.

Curiosamente, a única coisa que ninguém me ofereceu foi sexo. No Peru (Lima, Cusco ou Puno), não se vê prostituição. Mas de resto, qualquer coisa, uma meia dúzia de gente vem lhe oferecer. E a mesma pessoa vem lhe oferecer a mesma coisa meia-dúzia de vezes.