Enquanto quase todo mundo aproveitou o Carnaval para cair na esbórnia, eu subi a Serra do Japi.

Já era quase 15h30 quando desviei-me um pouco da rota pré-planejada. Iria até o Eloy Chaves, mas resolvi descobrir o porquê da estrada da Malota atrair tantos ciclistas. O asfalto acabou mas eu continuei. O caminho foi estreitando e inclinando.

Eu já sabia que se continuasse chegaria no bairro Paiol Velho (se pedalasse realmente muito). Mas esperava encontrar um posto avançado da Guara Municipal, onde me mandariam voltar, mas não o achei.

Pedalei mais de uma hora e percebi que ainda faltaria muito para chegar em algum lugar. A preocupação com a não tão distante noite e o medo de estourar um pneu ou arrebentar um cabo de freio me fizeram abortar a aventura no meio da subida mais íngreme que encontrei até o momento.

A volta foi bastante tensa. Numa decida cheia de cascalho e curvas, não se pode acreditar no ditado “morro abaixo todo santo ajuda”. Se arrebentassem os freios ou estoura um pneu, eu estaria fodido. Me arrebentaria e, se ainda estivesse consciente, nem sei se teria como pedir socorro (não verifiquei o sinal do celular).

Durante a decida, fiz algumas paradas para descansar e tirar algumas fotos. Foi cansativo, mas foi um ótimo passeio (apesar de incompleto).

Aqui é o único ponto onde avistei a cidade