A primeira impressão que tive, ao chegar em Porto Alegre (PoA), foi de estar numa cidade muito degradada. Era como se a Cracolândia Paulistana ocupasse toda a Capital Gaúcha (apesar de não ver “nóias” jogados pelas ruas). Calçadas quebradas, sarjetas imundas, trânsito pesado, pedestres que atravessam correndo fora da faixa, lixo jogado no chão, enfim, tudo que São Paulo tem de podre. Comecei a achar que entrara numa furada.

Hoje saí para conhecer PoA. Após atravessar o centro podre, encontrei uma belíssima cidade. Ainda acho que aqui parece muito com São Paulo. Porém, ao contrário da Capital do meu Estado, os edifícios das melhores partes da cidade são do mesmo estilo e época dos da partes degradadas. E diferentemente de São Paulo e Frankfurt (que também é muito parecida com SP e PoA), não vemos arrana-céus espelhados pela cidade.

Poa é cheia de museus e centros culturais de vizitação gratuíta (na verdade não encontrei um lugar que me cobrou entrada). As ruas são muito arborizadas que mal dá para ver o sol (mas as avenidas não são tão arborizadas). As praças são enormes e têm jardins muito bem cuidados. E os monumento são (não tenho outro adjetivo se não) monumentais.

Os pontos turísticos são muito bem sinalizados em três idiomas: Português, Espanhol e Inglês (nesta ordem, pois aqui privilegiam os turistas hermanos aos gringos “não-latinos”). Existem vários mapas com roteiros turísticos e culturais para nos guiar pela cidade. É bem fácil conhecer o lugar.

Amanhã andarei mais pela cidade. Tentarei continuar do ponto onde a chuva me interrompeu. Tentarei novamente alugar uma bicicleta pelo smartphone, pois hoje não consegui e estou com muita vontade de pedalar.

Uma coisa tenho certeza: Quem chega de carro, ônibus, avião, ou mesmo de barco, não faz ideia do quanto esta cidade é interessante.

Tem um dragão na base do Monumento a Julio de Castilho