Por que ainda prefiro papel?
Já faz mais de seis meses que tenho meu tablet. Para ser mais exato, ele chegou entre o natal e o ano novo. Tenho usado ele para ver vídeos, navegar em sites, checar o Facebook, acompanhar as estatísticas e atualizações dos meus contatos no Flickr, planejar minhas férias no Google Maps, conversar via ICQ ou Skype, além de ler e enviar emails.
Porém, não o estou usando para aquilo que achava que ele mais serviria: substituir o papel.
Rabiscar livremente para soltar a criatividade ou listar minhas atividades do dia seguinte ainda não consegui trocar o caderninho, o bloco e as folhas avulsas pela telinha portátil.
Parar de acumular tantos gibis em casa e ler mais livros que nhão tenho interesse em exibir na minha prateleira. No caso da leitura, ainda posso dividir a culpa com as editoras, por não disponibilizarem seu produtos com facilidade e preços acessíveis. Mesmo assim, não sei se estou preparado para um Lanterna Verde 100% virtual.
A verdade é que o meu tablet ainda não conseguiu me conquistar como ferramenta multi-uso. Já passou um semestre todo e continuo enxergando-o como um “brinquedo de gente grande” e não sei explicar o motivo.