Quando eu era criança ouvia muito que o mundo não passaria do ano 2000. Nunca intendi se isso era torcida contra ou algum tipo de peso no subconsciente coletivo.

Vária datas foram marcadas para o final dos tempos. O “Bug do  Milênio”, quando os computadores parariam na chegada do ano 2000, jogando-nos de volta na idade da pedra. Uma profecia de Nostradamus para 1999 (reinterpretada dois anos depois para o 11 de setembro). Até a guerra nuclear descrita no filme  O Exterminador do Futuro gerou expectativa em 1997. Fora muitas outras datas marcadas que geraram  bem menos curiosidade.

Tivemos ainda os suicíodios coletivos nos anos 80 e 90. Seitas inteiras tomaram veneno enquanto esperavam ser resgatadas por “naves mães” que nunca apareceram.

O cinema também explorou muito o tema nos últimos 20 anos. Meteóros, guerras cibernéticas e nucleares, terremotos, vulcões e até a rebelião das máquinas.

Recentemente uma nova data foi marcada para o apocalípse. Segundo estudiosos o calendário maia acaba em dezembro de 2012. Muita gente vê nisso o fim do mundo. Mas civilização meso-americana acreditava que, de tempos em tempos, os deuses destroem a humanidade e a recriam. Eu espero que tudo isso indique que nossa espécie evoluirá. Mas com tanta “torcida contra”, duvido que algo melhore significativamente.

Mas e se realmente o mundo acabar em dezembro? O que podemos fazer? Nada além de vivermos o melhor que nos esforçarmos para viver. Manter o planeta menos poluído o possível para terminarmos com a consciência limpa. Em fim, só podemos torcer para que não acabe.

Mas se não acabar? Não se preoculpe: logo alguém marca outra data para o fim do mundo.

Um ótimo 2012 a todos!