Ontem a noite, após terminar meu churrasco grego, estava dando um tempo antes de ir para a cama. Eram 9h30 no horário local quando um carinha californiano me abordou no corredor e me chamou para presentar a galera do albergue. Pensei “ficarei uns cinco minutos e depois Tschüß”.

Só que a coisa não foi tão simples. Derrepente percebi que havia gente do mundo todo na conversa. De cara, além do estadunidense, havia um suíço, uma catalã, um chileno e uma mexicana. E depois chegram mais e estadunidenses, um indiano, dois caras da Zambia (sei lá que denominação se dá pra quem nasce lá), japoneses e duas italianas. todos numa roda que englobava uma sacada de meio metro.

Com a mexicana e o chileno eu até conversava bem. Com a catalã, nem tanto. E o restante do pessoal? Embora cada um falasse um idioma, todo mundo entendia todo mundo. Foi então que descobri que a amizade é a língua universal.E acabei ficando até não aguentar mais. Lá pela 1h30 me despedi do pessoal, e fui tomar banho.

Até combinei de tomar café com a mexicana. Mas, como ela não apareceu, e meu trem para München parte as 8h54, não poderei esperá-la.

Espero encontrar na Bavária e nos outros lugares onde esestarei gente tão variada e animada como aqui em Frankfurt.

Tschüß Frankfurt!