Também sou vítima da Tradução da Tradução
Sábado assisti minha primeira aula de alemão. Como sempre me disseram e sempre imaginei, é bem menos complicado do que parece.
Sempre tive a impressão que o alemão está para o inglês, assim como o espanhol e/ou italiano e/ou francês estão para o português. Apesar de foneticamente, o idioma germânico se parecer mais com o nosso, sua gramática e (aparentemente) sua ortografia se assemelham mais à língua britânica. E foram exatamente estas semelhanças com o inglês minhas maiores dificuldades em minha primeira aula de alemão. Inicialmente, foi complicado não assaciar os sons dos dois idiomas. “I” com som de “AI”, “U” com som de “A”, etc.
Como já disse anteriormente, meu inglês é muito fraco, mas foi suficiente para me confundir em minha primeira aula. Esta “convenção cultural” que considera o idioma bretão como universal as vezes se mostra não muito saldável. Isso cria uma tendência de comparação indireta entre duas línguas. Consequentemente, me tornei mais uma vítima da “tradução da tradução”.