Pesquisei a respeito do incêndio que deu origem ao Dia Internacional da Mulher e descobri que a coisa não é bem assim. Aprendemos na escola que em 8 de março de um ano qualquer do século XIX um industrial nova-iorquino ateou fogo em uma fábrica, com milhares de mulheres em greve dentro.

Achei registros sobre o fato e descobri que nem foi num dia 8 que ocorreu. O incêndio ocorreu em 25 de março de 1911 e matou 145 mulheres (costureiras e tecelãs), em Nova Iorque.

Na verdade, em 8 de março de 1857, mulheres da própria cidade de Nova Iorque fizeram a primeira manifestação que se tem notícia, reivindicando melhores condições de trabalho. E nos anos seguintes, outros protestos aconteceram na cidade em datas diferentes.

Ao longo dos anos, vário países proclamaram o Dia Internacional da Mulher em datas diferentes.

Não descobri exatamente quando e onde se chegou a um consenso da data. Não sei se isso ainda importa. Hoje, mulheres e homens têm praticamente o mesmo direito (respeitando-se as diferenças biológicas e seu impacto social).

Aos poucos, o comércio “vem tomando as comemorações para si”. Uma alternativa para se presentear as mulheres que não são mães e as que são, mais uma vez no ano.

Pode-se dizer que o Dia Internacional da Mulher é um sucesso tão grande, que em 1999 o médico Jerome Teelucksingh, de Trinidad & Tobago, criou a comemoração do Dia Internacional do Homem (19/11). Seus objetivos, basicamente, recuperar a igualdade entre os sexos e acabar com a discriminação contra os homens. Isso parece um pouco ridículo, mas todos (homens e mulheres) tendem a achar que, não importa o contexto, o homem é sempre o errado.

Seja como for, isso é assunto daqui a 8 meses.
Hoje o dia é delas…

Feliz Dia Internacional da Mulher!