Muita gente que diz que entende de internet deve ter lhe dito: o Internet Explorer é uma porcaria. E quando você pregunta o porquê, ouve um monte de explicação e nenhuma resposta. Parece mais aquele papo de invejoso ou de pedante.

Que o navegador do Bill Gates é ruim não é difícil perceber. A 6ª versão, por exemplo, não renderiza corretamente as transparências de imagens ·PNG. O Explorer 8.0 vem com um emulador de sua “encarnação” anterior, pois ele não é 100% compatível com 100% dos sites existentes (e mesmo assim ainda não exibe todos corretamente).

Se analizarmos todos os outros browseres disponíveis (Chrome, Opera, Safari, Firefox, e até o decano Netscape), perceberemos que eles apresentam uma renderização muito parecida entre eles. A única diferença entre eles é que o Safari tende a ignorar a fonte Verdana, porque ele nasceu para o Apple, e o Sistema OS Mac não possui a fonte.

E essa altura já deve ter ficado claro que todos seguem um mesmo padrão, menos o Explorer. E é exatamente isso:
Existe um grupo internacional que gerencia a internet: o W3C (Word Wide Web Consortium). E o tem um grupo permanente de desenvolvimento da principal linguagem de programação da rede, o (X)HTML, chamado HTML ERB. Absolutamente tudo que é publicado na rede tem, obrigatoriamente, pelo menos um pouquinho de códigos HTML.

O W3C é uma espécie de “Federação Internacional da Internet”, e determina as regras e recomendações voltadas a desenvolvedores de sites e programas, baseando se em pareceres técnicos do HTML ERB e outros grupos de estudos permanentes.

Regras e e recomendações que todos seguem, menos a Microsoft. E quando você está disposto a impor seu próprios padrões, também deve se dispor a arcar com as consequências. Ser diferente muitas vezes quer dizer ser o “mais feio”. E isso a médio prazo, pode ser a perda de mercado.

Bom, agora quando alguém lhe disser que o Internet Explorer é uma porcaria, você poderá explicar para essa pessoa o porquê.