Normalmente, quando vemos esta frase a associamos pilantragem. Mas não é disso que estou falando: este final de semana trabalharei na cobertura online de um evento realizado pela empresa da qual sou funcionário. Farei meu serviço via internet.

Num final de semana, com hora para começar, mas não para terminar, é complicado ir até a empresa. No ano passado, este mesmo evento acabou após as 23h. E como não é exigida minha presença física no local, prefiro trabalhar no conforto do meu lar.

Mas isso é exceção, trabalhar em casa tem mais desvantagens do que vantagens. A pior coisa é a falta do contato humano. Não apenas o coleguismo profissional, mas também aquela pessoa com a qual você conversa por 2 min na fila do banco, o “volte sempre” da atendente da padaria, aquela galera que se junta para fazer bagunça no trem ou metrô, a gostosa que você vê todo dia no ponto de ônibus, e até aquele motorista que avançou o sinal fazendo você gritar os piores palavrões que conhece.

Mas neste sábado e domingo a coisa é diferente. De qualquer forma trabalharei sozinho Mesmo na empresa, todo material necessário, seria enviado-me por email e MSN. Ficaria isolado na minha mesa o dia todo (e parte da noite). Não veria quase ninguém, nem no escritório, nem no caminho.

Como o que farei não exige concentração absoluta, todas aquelas distrações serão bem-vindas.

Se não fosse pela internet teria que ir à empresa no final de semana. Mas também se não fosse pela internet, este serviço não seria realizado, e provavelmente nem trabalharia na empresa em que trabalho.