Diz a ciência que não seriamos o que somos se não fosse por ela. Começando pela estabilidade da nossa órbita. Defende-nos de pedras soltas no espaço. Movimentando as águas dos nosso planeta, o que permitiu o surgimento da vida no planeta.

Fora isso, a cultura humana não seria a mesma se ela não brilhasse sobre nossas cabeças. Desde os antigos cultos “pagãos” até São Jorge, a Lua foi motivo de veneração religiosa. Ou de medo, quando se coloca entre o Sol e a Terra, trazendo a noite para o dia, “isso é coisa do demônio”!

Quando cheia, ilumina a madrugada, e os casais apaixonados. Também inspira lendas de homens que viram monstros sob o luar.

Feita de queijo! Desenhos animados das décadas de 1950 e 1960 retratavam a Lua como um mundo feito de queijo. O sonho de consumo de todo camundongo.

A música também sempre se beneficiou de sua presença. Não importa a época, a cultura ou o rítimo, as pessoas sempre cantaram sua beleza.

O engraçado é que a lembrança mais antiga que tenho dela é uma cara de choro. Isso mesmo, quando era pequeno enxergava, em suas crateras, um rosto aos prantos, quando ela estava cheia. Hoje não enxergo mais esta face. Não sei se a poluição, uma mudança de órbita ou se simplesmente minha imaginação me abandonou.

Sei que a conquista é decorrente de uma guerra. Sei que, de fato, isso não mudou a vida de ninguém. Sei que ontem, não se comemorou seu nascimento. Mas mesmo assim gostaria de dizer:

FELIZ ANIVERSÁRIO, AMIGUINHA!

Gostaria de conhece-la pessoalmente um dia.