Todos a Bordo
Para o meu último smartphone, antes do atual, escolhi como aviso de mensagens recebidas aquele grito “satânico” da introdução Crazy Train. No início da música, Ozzy Osbourn brada “All aboard! (ahahahah)”, em Português, “Todos a bordo”.
Lembro-me bem que, toda vez que recebia uma mensagem, me assustava com o grito. Não só eu, mas todos que estivessem próximos a mim se “apavoravam” com o sinal (algumas vezes, algumas pessoas até gritaram com o susto). Não importa quantas você já o escutou, se não o estiver esperando, você “pula da cadeira” quando toca.
Apesar de toda a macrabilidade (não só o grito inicial, mas) dessa música, Crazy Train (ou Trem Louco) traz uma mensagem muito positiva. Sua letra fala sobre amor e paz. Indaga o porque da humanidade recusar-se ao entendimento mútuo. E a principal consequência disso é a loucura que é o mundo: um trem saindo dos trilhos.
Já se foram trinta e cinco anos desde que o “Mad Man/Comedor de Morcegos” gravou essa música. Quase todos os grandes conflitos daquela época foram resolvidos. Mas o ser humano parece que se recusa a viver em paz: novas inimizades sugiram no lugar das antigas. Algumas dessas já até foram resolvidas e outras ocuparam o seu lugar.
Sobre o vídeo incorporado: a versão original e oficial do clip de Crazy Train, publicada no canal VEVO, do YouTube, desapareceu. Então inseri esta montagem com trechos do primeiro filme do Motoqueiro Fantasma porque este vídeo é um dos poucos que trás a versão de estúdio da música com o assustador grito de abertura.