Meu próprio estúdio fotográfico
Preciso atualizar o meu portifólio digital. Para isso, tenho que fotografar algumas caixas promocionais para cervejas importadas que desenhei. Para este tipo de trabalho, melhor usar um tripé. Aproveitei o meu aniversário para me presentear com um (já fazia tempo que eu queria um).
Câmera eu tenho. Mas não basta apontá-la para as caixas e apertar o botão. É preciso colocar as peças sobre um fundo mais limpo possível. Também conhecido como fundo infinito, trata-se de um piso e uma parede brancos unidos por uma superfície curva, para eliminar a aresta entre eles e possíveis sombras “dobradas”. Este recurso também facilita recortar a foto.
Sobre a minha cama, sem colchão, coloquei duas folhas A2 de cartão triplex (o maior tamanho que encontrei à venda). Com fita adesiva, colei uma das extremidades das folhas, colocadas lado a lado na parede. Naturalmente uma curva se formou entre as superfícies vertical e horizontal. A alta gramatura do papel elimina ondulações e transparências indesejadas. Usando a face fosca do triplex, minimizam-se reflexos. Estava pronto o meu próprio fundo infinito.
Também é preciso compensar a luminosidade. Num estúdio profissional, usam-se flashs externos (tipo aqueles presos em guara-chuvas), precisamente calibrados com fotômetro. Como não tenho nada disso, improvisei com dois abajures espotes.
Gastando pouco, criei meu próprio estúdio fotográfico.