Anterdas redes sociais. Antes do Google e do Yahoo!. Antes da Guerra dos Navegadores. Antes da internet. Antes mesmo que alguém pudesse cogitar que uma pessoa comum usasse um computado, dois moleques chamados Steve Wozniak e Steve Jobs tentavam construir um computador na garagem de casa.

Com uma tela verde e preta de 5″ e uma carcaça de madeira, Steve e Steve, num espírito de “faça você mesmo”, constroem o primeiro computador para uso doméstico. O Ano era 1976, local era o Vale do Silício, norte da Califórnia.

Uma ano antes, 1975, numa pequena sala comercial, no meio do nada de um deserto escaldante dos EUA, Bill Gates e Paul Allen desenvolviam programas e sistemas para o que se chamava de “informática” até então: Grandes e complexos mas nada potentes máquinas que ocupavam prédios inteiros.

Quando Bill ouve sobre o trabalho dos Steves, se encanta co a filosofia de “computadores para pessoas comuns”. Ele e seu sócio, Paul, cruzam o caminho de Jobs e Wosniak. Começa aí uma relação de amor e ódio industrial como não se viu igual na segunda metade do século XX.

Esta aliança, e todos os seus desdobramentos, definiram o mundo que vivemos hoje. Graças à Apple e a Microsoft, o que era um equipamento indústrial de grande porte, hoje usamos para praticamente em tudo fazemos.

O hoje filantropo, Bill Gates, era um negociante pedante, arrogante, mas muito eficiente. Não era um grande programador como todo mundo pensa.

O hoje genial, Steve Jobs, era um insuportável administrador e desconectado da realidade. Se considerava muito acima do seu público alvo.

Para entender como foi que o computador se tornou algo tão indispensável nas nossas vidas e trabalhos, assista Piratas do Vale do Silício (Pirates of Silicon Valey). O filme conta a história da Apple e da Microsoft sob o ponto de vista de Steve Wosniak e Paul Allen. Desde suas fundações, os anos 70, até a assinatura de um acordo comercial, no final dos anos 90.