O fim da Rota Bauhaus
Hoje concluí a última etapa do que denominei “a Rota Bauhaus”.
Dez dias atrás, em 9 de setembro, visitei o Gutenberg Museum, na cidade de Mainz. Vi várias prensas tipográficas, de gravura e litografia. Entrei no cofre onde estão duas bíblias de 42 linhas originais, impressas pelo próprio Gutenberg. Lá nasceu a tipografia e, de certa forma o design gráfico.
Na terça-feira passada, 13 de setembro, fui a Weimar, onde visitei o museu, comprei um Super Trunfo Tipográfico e almocei no campus da Bauhaus University.
Quinta e sexta-feira (15 e 16 de setembro), fui a Dessau, conhecer o lendário e icônico edifício Bauhaus. Dois dias para nunca mais esquecer.
E hoje, 19/09/2011, a última etapa: Bauhaus Archiv, em Berlin.
Lá estão guardados a maior parte dos documentos e trabalhos originais produzidos na escola. Há também um pequeno museu de móveis e arquitetura. Confesso poderia ter mais coisas expostas lá.
O forte da Bauhaus de berlin é pesquisa. Gente do mundo todo vem consultar os arqauivos da Bauhaus e a biblioteca da Sociedade da Gestalt. É um a puta burocracia para pesquisar lá. Precisa até de carta autenticada de universidade para poder agendar uma visita. Quem sabe não volto um dia para escrever uma discertação ou uma tese?
Como a Bauhaus chegou fugida à Berlin, ela se instalou num galpão industrial e fechou suas portas antes que pudesse construir uma sede definitiva.
A escola acabou. Mas em seu lugar surgiu a “Sociedade da Gestalt”, que guardou e preservou seus arquivos nos últimos 80 anos. E acrescentou ainda em seu acervo material produzido no mudo todo sobre design e arquitetura, desde a década de 1930 até os dias atuais.
Algo interessante: existem peças tão icônicas que estão expostas nas três sedes.
Este passeio encerrou minha jornada pelos passos iniciais do design. Recomendo a todos que compartilham da minha profissão que quando puderem e se tiverem condições de fazer este percurso, façam. É muito gratificante.