Musée de l’Armée
Pretendia terminar o relato da minha passagem por Paris ainda na semana passada. Porém, motivos óbvios tornaram este post inconveniente para ocasião.
Após visitar a exposição sobre as Guerras Mundiais, era hora de visitar o museu da Armada Francesa.
O museu fica no prédio de uma antiga (e imagino, a principal) academia militar francesa. Num grande pátio central rodeado de canhões de bronze, andei feito “barata tonta” até achar a entrada.
Nas salas daquele museu havia todo tipo de espadas, armaduras e elmos. Também encontrei muitas bestas, mosquetes e canhões. Armamentos que iam desde a época dos romanos até quase a Era Napoleônica.
Exatamente como temia, o mesmo problema do Louvré: um acervo gigantesco, repetitivo e cansativo. O lugar parecia mais um depósito do que um museu.
No sub-solo do prédio havia uma exposição permanente, muito interessante sobre a vida de Charles de Gaullé (que seria ainda muito mais interessante se eu pegasse o equipamento de áudio, gratuito, na entrada.
Mas e aí, era só isso? Decidi atravessar o pátio e procurar mais coisa. E encontrei. Aquela metade do prédio é dedicada à Era Napoleônica.
Uniformes, armas e objetos originais do próprio Napoleão Bonaparte, de seus sucessores e de suas tropas.
Até o famosos Cavalo Branco empalhado estava lá.
No penúltimo andar daquela ala havia uma pequena exposição de arte e tecnologia da época da I Guerra Mundial.
E no último andar, uma coleção de maquetes geográficas das antigas cidades fortificadas francesas (bem menos interessante do que você está pensando).
O museu tem muita coisa interessante. Muita coisa mesmo. O grande problema é que essas muitas coisas são muito parecidas. Isso deixa o acervo muito mais ostensivo do que didático.