Brazuquinha

Ontem recebi minha miniatura da bola oficial da Copa do Mundo. Comprei-a semana passada num site que nunca ouvi falar (e imagino que nunca mais ouvirei falar). A vontade de possuir esta bolinha surgiu após segurar as réplicas em tamanho natural da bola de jogo e a bola da final do Mundial. Queria mesmo era a verdadeira Brazuca, mas não a encontro mais em lugar algum.

O fabricante diz que Brazuca é a bola mais precisa já fabricada (ao contrário da Jabulani, da Copa anterior). Ela é estável e aerodinâmica. Suas saliências superficiais ajudam a quebrar a resistência do ar. Ela tem o peso e dimensões ideais. A Adidas ainda tem vários outros argumentos sobre o seu desempenho. Mas para mim (que nem me lembro se chutei uma bola neste milênio), interessa mesmo que esta é a bola mais bonita que já vi.

Ainda que em tons diferentes, lá estão as cores da nossa bandeira: branco (cobrindo a maior parte), azul (celeste e marinho), amarelo (na verdade laranja) e o verde (quase água).

Desde os anos 90, alguns fabricantes de materiais esportivos têm rompido o padrão icônico de hexágonos e pentágonos. A partir de 2006, na Alemanha (terra da Adidas), a bola do Mundial passou a ter a sua superfície dividida em partes com formas bem diferentes e complicadas. Mas este ano, a empresa germânica simplificou e criou uma bola com apenas seis gomos em forma de cruz. Para mim, está é a característica mais atraente da Brazuca.