Em 2013, no meu aniversário eu estava sozinho e com frio no Fim do Mundo. É… foi um ano incrível.

Assistir uma sinfônica tocando Beethoven. Um sonho de infância realizado.

Até o cotidiano pareceu ter um brilho especial neste ano.

“Convidei” a vida selvagem a se aproximar.

Até o caminho de casa foi diferente.

Não sei se, nos próximos anos, conhecerei lugares tão legais como os que conheci este ano.

Percorri novos caminho que a primeira vista, pareciam-se muito com caminhos já percorridos.

Em alguns momentos, a vida teve outro rítimo.

De repente o mundo se calou e só consegui ouvir o meu coração batendo.

No ano que o Brasil foi tomado por manifestações, só vi protestos de perto fora do país.

Não vi protestos onde moro ou trabalho, mas vi um lá no Fim do Mundo.

Até alinhamento celeste pudemos observar em 2013.

Assisti um jogo num estádio.

Mas não foi no estádio mais temido das Américas.

Também encontrei muita poesia pelas ruas.

Fosse através de uma revoada de pombos nojentos.

Brotando numa rachadura na calçada.

Ou numa tempestade no caminho.

Seja abrindo a janela.

Ou contemplando um grande rio.

Caminhar pela feira também ajuda.

Nem sempre é preciso ir tão longe. Mesmo assim é muito bom ir tão longe.

O outro lado da rua também pode ser ser legal.

E não é preciso esperar 2014 para começar novos hábitos, ou retomar algo há muito tempo abandonado.

Ou para revisitar as boas lembranças de toda a vida.

2013 passou.

Agora é esperar que 2014 seja tão fantástico.