Lá pelo final da década de 1990, quando eu passava por uma fase musical de “amo ou odeio”, tinha uma banda que eu reprovava quase totalmente. Suas músicas eram esquisitas, com letras piegas e com rítimoque não servia nem para empolgar e nem para relaxar. Não sei… talves a melhor definição para os Engenheiros do Hawaii naquele momento da minha vida fosse “não fede nem cheira”.

Porém, o conjunto gaúcho, desde que me entendo por gente, sempre estiveram nas paradas de sucesso. Eles tinham canções que todo mundo conhece, daquelas que todo mundo canta junto. E não eram sucessos exporádicos, isolados. Eram clássicos do pop-rock nacional. Isso sempre garantia lugar para eles nos grandes festivais e festas locais, além de shows por todo o país.

Ainda no século, XX resolvi deixar de ser tão radical e conceder uma excessão aos Engenheiros: comecei a admitir públicamente que “a banda éuma bosta, menos Infinita Highway”.

Lá pela primeira metadde da década passada, ouvindo rádio num sábado à noite em casa (se não me falha a memória era a Mix FM), tocaram uma outra música deles, que só me lembro que não era a Infinita Highway. E derrepente, eu estava cantando junto. Fiquei com muita vergonha. Naquele fatídicomomento precisei admitir que, não que eu tinha aprendido a gostar, mas que sempre gostei de Engenheiros do Hawaii. Não digo mais que eles são uma bosta, mas continuo achando que as músicas são esquisitas, mas são legais.

Passei por processo parecido com outras bandas e cantores. Mas isso eu conto em outros posts