Ontem a noite baixei um joguinho de ludo no meu smartphone.

Lembra daquele jogo com um tabuleiro em forma de cruz, com quatro cores (vermelho, azul, amarelo e verde)? Cada participante tinha quatro peões. Um dado completava o conjunto.

Provavelmente este é um daqueles jogos que todo mundo já jogou pelomenos uma vez na vida, e que cada pessoa conhece as regras de forma um pouco diferente. Por exemplo: no aplicativo que baixei os peões não começam o percurso. Mesmo assim é muito fácil chegar a um acordo quando surgem dúvidas sobre o regulamento

O tabuleiro varia muito, não só em estilo visual, mas no número casas. Existem também peões em inúmeros formatos. Mas o dado é sempre cúbico com seis faces, branco com as bolinhas pretas.

Joguei muito isso na biblioteca da minha escola, quando cursava a sétima e oitava série. Na época, com 6 ou 1 tinha-se direito a uma nova jogada, mas apenas tirando 6 o peão entrava no tabuleiro.

Ludo não exige um grande raciocínio  como Damas, Xadrez ou Go. Nem é complicado como War ou Banco Imobiliário. É simples, fácil, rápido e, principalmente, divertido.

Em latim, “ludo” significa “meu jogo”. Mas não sei (nem importo) se este é o radical da palavra “lúdico”. E espero sinceramente que esta não seja mais uma daquelas brincadeiras que as crianças perderam o interesse ou que se restringe apenas partidas online ou no celular (como eu fiz ontem a noite).