Comprei um “Super Trunfo Tipográfico” e almocei na Bauhaus
O que temos para fazer hoje? Visitar o museu Bauhas! A casina na praça onde tudo começou.
De cara, assisti um vídeo contando a história da Bauhaus. Com dopimento de alguns professores, já bem velhinhos, gravados nos anos 60. O próprio Walter Gropius aparecia no filme. Apesar de falado em alemão e legendado em inglês, deu para entender muita coisa. Muito do que alí foi dito, não aprendi na faculdade.
Vamos à exposição. O museu é minúsculo, mas bem interessante. Muitos documentos originais da época da fundação da escola. Obras de arte assinadas por professores e alunos. E algumas peças de design produzidas na década de 1920, na Bauhaus.
Na saída, uma passadinha rápida pela lojinha. Muito mais interessante e barata que a loja do Museu do Gutenberg. Vários livros sobre a Bauhaus e vários assinados pelos professores da Bauhaus. Comprei um sobre a história da Bauhaus, da editora Taschen (aquela mesma do livrão sobre os 75 anos da DC), e um “Super Trunfo Tipográfico”. Missão cumprida em Weimar.
Então voltei para o albergue. E Checando meu Facebook, um recado de uma amiga que fiz pelo rede social. Patrícia de Paula, moradora de Weimar, estudante brasileira. Então ela me levou para conhecer a verdadeira sede da Bauhaus na cidade.
Ao contrário do que sempre acreditei, a escola não nasceu numa casinha no meio da roça, mas num prédio imponente no centro da cidade. Com arquitetura muito ousada para a época. Com vidros curvos na fachada. Um lugar lindo. Então, ela me convidou a entrar.
Um saguão maguinífico, belas escadarias, algumas obras da época, uma escultura doada aos fundadores pelo próprio Auguste Rodin, bustos de Walter Gropius e Henry van de Velde (os fundadores). Subimos até o último andar. percorremos os corredores. Só não pude entrar em sala alguma neste prédio.
Então fomos a um segundo prédio . Inaqugurado na década de 20, foi a primeira expanção do campus. Lá funciona o curso de Artes e o curso de Design. Como cada turma tem aula durante o semestre todo na mesma sala, os alunos tem chaves. A sala tem dois níveis; o inferior onde acontecem as aulas, e um superior de uso livre.
Em seguida fomos almoçar no bandeijão do campus. A comida não era das melhores. Mas e daí? Quantas pessoas você conhece que já almoçaram na Bauhaus, em Weimar?
Eu conheço duas: uma delas sou eu, e a outra não é você.