No último sábado, dia 15 de maio, fui a um churrasco organizado pelo pessoal que estudou comigo no ensino médio. Boa parte do pessoal que está lendo este post esteve lá, e notaram que eu levei uma caneca preta à festa.

Os motivos para que eu levasse a caneca foram descritos aqui no blog, em 5 de abril. Se você está lendo isso antes de eu atualizar o blog novamente, ainda verá o post a qual me refiro no final da primeira página.

Hoje contarei porque justo aquela, e não outra:

A muito tempo que me recuso a usar copos descartáveis de plástico. Quando sou obrigado a usar nunca os jogo no lixo, dou um jeito de levá-los para casa, onde os “descarto” junto com o resto do lixo reciclável. Já cheguei até a guardar copos no bolso.

Imagine fazer isso num churrasco? Começa meio dia, acaba a quando encher o saco. Se cada vez que bebesse alguma coisa, guardasse o copo, caberia tudo no bolso?

Pensando nisso escrevi o tal post, logo que recebi o convite para o churrasco. Não podia confirmar presença na época, mas avisei, “se eu for levarei uma caneca. Sugiro que todos façam o mesmo”.

Mas aquela não era a caneca que sonhei levar ao churrasco. Conforme relatei no dia 5 de abril, queria uma tipo “festa do chopp” de alumínio ou plástico. Que fosse leve e resistente. Desde que não tivesse escudo de time ou escrito “ressaca é para para os fracos” poderia ser qualquer uma.

Andei o Cambuci inteiro procurando a tal caneca. Achei até uma loja especializada em canecas, mas do jeito que eu queria nem lá tinha. O vendedor contou que ele está a um bom tempo procurando canecas lisas para oferecer ao público, mas não consegue. E não por falta de público, pois, segundo ele, não sou o único a querer uma caneca sem marcas.

Andei pela Aclimação, parte da Vila Mariana e parte do Ipiranga. Percebi que este é um mercado promissor, mas que os comerciantes não abraçaram para valer. Tem muita caneca por aí do “Curintia”, do “Parmera” e do “Pexe”, mas a variedade não vai muito além disso.

Quando percebi que talvez não encontrasse a tal caneca, resolvi apelar para um plano B: entrei numa loja de “utensílios para o lar” e comprei a tal caneca preta.

Como fiquei com preguiça de fotografar a minha, peguei a foto dela no site do fabricante. Evidentemente, esta aqui não é da mesma cor que a minha caneca. Eu até gostei dela, mas ela tem muito mais “cara de café” do que de “churrasco”. Curiosamente ela veio com um selo do WWF, que eu corri para a internet para conferir a autenticidade.

Depois disso apelei para a internet. Achei algumas canecas do jeito exato que procurava, mas chegariam até mim depois do churrasco.

Pedi ajuda ao meu irmão, que ele procurasse a pela região da República e Centro de São Paulo. Minha cunhada até percorreu os diretórios acadêmicos da Unicamp. Mas ninguém conseguiu nada.

Contatei o WWF, o Green Peace, a S.O.S. Mata Atlântica e a Associação Mata Ciliar. Nem eles tinham isso.

Ô canequinha difícil de achar!
Ainda bem que eu tinha o plano B… Pois foi com a caneca preta que eu fui.

Chegando no churrasco, sábado, como todo mundo gosta de questionar quem faz qualquer coisa diferente?! Tive que explicar pra muita gente o porquê daquela caneca. Falei os motivos mais práticos:

• Sempre sei qual é meu copo;
• Cabe mais;
• Não fica todo mundo pondo a mão;
• etc.

Mas tudo bem… Daqui pra frente levarei essa (ou se eu encontrar uma mais legal) a todos os churrascos que eu for. Tirando o lado ideológico, é realmente mais prático.

E para o pessoal da Turma E da ETEVAV, convido-os a fazer a mesma coisa em nossos próximos encontros.