Este final de semana, alguém que se identificou como Anônimo e com um email lucas“qualquer coisa”@yahoo.com, deixou um comentário no post “Nunca tive uma camisa de flanela”. Como o que ele escreveu não era pertinente ao assunto, e meio agressivo, o excluí.

Porém, fiquei pensando com as palavras dele. Ele disse algo tipo: “se você quer se passar por intelectual, pelo menos corrija os erros de ortografia, pois são muitos”. Reli os últimos onze posts, e os passei por revisor ortográfico. Encontrei dois erros de acentuação e um “A qui”.

Decidi então escrever para o sujeito e perguntar onde estão os erros. Mas como já apagara a mensagem, não tinha mais o email dele. Foi quando me fiz exatamente o que critiquei em “Ninguém Publica Críticas” (5 de agosto).

Talvez devesse ter apagado mesmo o comentário. Pois ele era muito mais pertinente aos posts “Digitação × Datilografia” e a “Um efeito inesperado do blog” do que o qual ele havia comentado. Mas com certeza deveria ter respondido ao tal “lucas”. Não para brigar ou tomar satisfação, mas para perguntar onde estavam os erros.

Imagino que aquela foi a primeira e última vez que o cara visitou meu blog. Nem sei como ele chegou até aqui. Não tenho nenhum “Lucas” no Orkut, Facebook, MySpace, Twitter, MSN, Skype, nem no ICQ, ou em qualquer outra rede de contatos que utilizo.

O que me ofendeu de início não foi o cara dizer que havia “muitos erros de ortografia”, mas dizer que “quero me passar por intelectual”, pois eu não quero. Não tenho a mínima pretensão de me tornar um “formador de opiniões” por meio de um blog. Se tiver que acontecer que seja na minha profissão, e que seja por mérito, não por pura opinião. Só que não me considero burro ou pedante. Se decidi tornar minhas ideias públicas, então é melhor não fazer de qualquer jeito. E principalmente aceitar críticas. Não sou obrigado a gostar ou concordar, mas aceita-las sim.

Quanto aos erros de ortografia, meu chefe é muito intolerante quanto a isso. Não rigoroso, mas intolerante mesmo! Então já me acostumei com esse tipo de observação. E se ao invés de simplesmente criticar, a pessoa apontar os erros, eu realmente agradeço.