Falando mais um pouco da Bauhaus
Após 1932, quando a Bauhaus deixou Dessau, seu lendário edifício (o da foto acima) sofreu inúeras transformações. Primeiramente, foi transformado em centro de comunicação de rádio, durante a II Guerra Mundial. Por conta disso o prédio sofreu bombardeios soviéticos e estadunidense. E apartir daí, reformas internas e externas alteraram as características do projeto original de Walter Gropius, o grande patrono da escola.
Em 1994, a Fundação Bauhaus começou uma ambiciosa restauração de todo o complexo de Dessau, deixando-o novamente como seu idealizador o concebera. Todas as plantas e fachadas originais do prédio e seus anexos foram reconstruídas ou reformadas, com as devidas adaptações às normas atuais de segurança (é claro).
Em 2007, o prédio da Bauhaus em Dessau reabriu. Tudo voltou a ser como era em 1925, incluindo o escritório do diretor Walter Gropius do jeitinho que ele deixara, quando se demitiu.
Este edifício é tão iconico, que nos anos 70, o Mackenzie construiu um “plágio assumido” do prédio de Dessau, para abrigar as faculdades de Arquitetura e a de Comunicação e Artes. Nos anos de 2.000, o ‘prédio 9’ passou a abrigar apenas os cursos de Arquitetura e de Desenho Industrial (vulgo ‘design’).
Outra curiosidade: a unidade Bauhaus de Weimar (a primeira sede) voltou a abrigar cursos de Arquitetura, Design e Artes em geral. A ‘nova’ escola mantém ainda o status de uma das melhores da Alemanha, e ainda segue a mesma metodologia pedagógica da ‘velha’ Bauhaus.
Vc falo, falo e falo, mas não disse como é o tal do espirito da Bauhaus.